Skip to main content

O direcionamento de recursos do negócio deve ser feito da melhor forma possível. Nesse sentido, a segmentação da audiência é algo bastante necessário, uma vez que mostra aos gestores do negócio qual a base de pessoas que está mais disposta a adquirir um determinado produto ou serviço.

Vender para um público-alvo certo ajuda a empresa não só a ter receitas recorrentes, como também fazer novos e investimentos, como o uso de tecnologias, que podem auxiliar na escalabilidade do negócio. Continue a leitura deste artigo e entenda melhor sobre as diferenças entre persona e público-alvo.


Qual é a diferença entre persona e público-alvo?

Antes de apontar as diferenças entre ambos, que por sinal são bem sensíveis, primeiro explicaremos o que cada um significa. O público-alvo de um negócio é um grupo de pessoas que tem características em comum. Dessa forma, fica mais fácil direcionar investimentos de marketing, no intuito de uma empresa realizar vendas para esse público.

Para que se consiga chegar a esse grupo de pessoas interessadas em obter um produto ou serviço, é preciso pesquisar bastante. Dessa forma, pode-se segmentar bastante essa audiência, de modo a otimizar o capital investido em estratégias de captação de clientes.

Exemplo de público-alvo

Para que se entenda melhor o conceito de público-alvo, daremos o seguinte exemplo. Uma loja de motos, a fim de vender com recorrência, precisa estabelecer qual o grupo de consumidores que tem mais interesse em adquirir esse veículo. Após fazer várias pesquisas de mercado e segmentar esse público., a empresa chegou no seguinte resultado: homens entre 20 e 45 anos solteiros e que ganham entre um e três salários mínimos.

Com isso, as campanhas publicitárias veiculadas nos mais diversos meios de comunicação terão por intuito impactar essas pessoas. Se acontecer, por exemplo, de as vendas estiverem aquém do que foi esperado, pode-se fazer outras pesquisas de mercado, de modo a refinar ainda mais essa audiência.

Definição de persona

Para quem tem um negócio integral ou parcialmente online, o público-alvo não será suficiente. Isso porque, em estratégias virtuais, deve-se usar o conceito de persona. Este consiste em um perfil semi fictício definido sobre o cliente ideal do seu negócio.

Uma persona pode ser, por exemplo, André, 25 anos, solteiro, mora sozinho e é recém formado em engenharia civil. Abriu recentemente um negócio no setor e deseja encontrar formas de gerir melhor o seu empreendimento. Entende a importância da tecnologia, mas, em meio a tantas soluções no mercado, não sabe direito quais utilizar e o que fazer na hora de realizar essa escolha.

Público-alvo é geral e persona é específico

Como foi possível observar, a persona é alguém e um público-alvo é um grupo de pessoas. O nível de especificidade do primeiro é bem maior em relação ao segundo, o que, como foi falado, é essencial para empresas que atuam integral ou parcialmente na Internet.

Além disso, a persona ajuda o empreendedor a ter uma ideia mais precisa acerca de informações sobre os seus hábitos de consumo e condição financeira. Dessa forma, fica mais fácil oferecer um atendimento mais humanizado e personalizado, uma vez que as dores e necessidades mais específicas foram precisamente identificadas.

A tecnologia como aliada na definição da persona

Quando se lida apenas com o público-alvo, muitas informações relevantes podem se perder. Por ser um grupo genérico, muitas das ações de marketing podem não ir até as necessidades mais específicas de uma audiência. Já com a persona, à medida que a empresa se consolida no mercado, ela passa a adotar novas tecnologias capazes de refinar o seu público cada vez mais.

Hoje em dia, o uso de Big Data e Inteligência Artificial está se ampliando bastante. Dessa forma, as empresas podem adotar essas tecnologias para aproveitar toda a riqueza de detalhes sobre o público que os dados podem oferecer. Assim, fica também mais fácil definir quais os melhores canais de venda e obter receitas recorrentes.

Quando utilizar o público-alvo na estratégia de marketing?

Empresas que atuam no ramo do varejo físico e que ainda não tem uma grande quantidade de operações podem utilizar o público-alvo em um primeiro momento. Isso porque esse será um passo para que se descubra qual o grupo de pessoas está mais disposto a fechar um negócio. Depois, conforme a quantidade de operações aumenta, pode ser interessante migrar parte ou toda a estratégia para o digital.

Como definir a persona e como usar na estratégia?

Se um lojista comercializa e-books sobre emagrecimento, por exemplo, tomando como base de potenciais clientes um grupo de pessoas com pouca ou nenhuma especificidade, haverá um grande risco de ele não ter o retorno esperado. Logo, uma pesquisa de mercado mais minuciosa deve ser feita. Além disso, existem muitas ferramentas que fornecem informações relevantes sobre a persona do negócio.

Quando a empresa tem um blog ou e-commerce, ela pode usar essas ferramentas para traçar esse perfil semi fictício que terá uma maior propensão de comprar com recorrência. É possível coletar dados demográficos, etários e sobre a condição financeira das pessoas que visitam as páginas do negócio.

Arquétipos de Jung e mapas de empatia

Em poucas palavras, os arquétipos de Jung consistem em figuras que são formadas em nossa mente desde a infância. Tal conceito é importante para compreendermos melhor os fatores que são decisivos para a definição da persona de um negócio. Os arquétipos de Jung são baseados em quatro desejos, que são:

  1. Pertencer a um grupo;
  2. Independência e autorrealização;
  3. Controle e estabilidade;
  4. Ter uma habilidade ou correr riscos.

O mapa de empatia, por sua vez, é uma representação visual que ajuda a empresa a ter informações sobre o seu cliente. Ele é baseado em seis perguntas, que são:

  1. O que pensa e sente?
  2. O que escuta?
  3. O que fala e faz?
  4. O que vê?
  5. Quais as dores dele?
  6. Quais os seus ganhos?

A segmentação da audiência é de grande importância, por isso a necessidade de se saber as diferenças entre persona e público-alvo. Como foi visto, uma empresa pode usar ambas as abordagens, a depender do seu tamanho e se ela adota estratégias de varejo no ambiente físico ou online. Dessa forma, o negócio consegue crescer e expandir a sua base de clientes.

Tray Corp

Tray Corp

Parte do Grupo Locaweb e integrante da divisão corporativa da Tray, a Tray Corp oferece por meio da tecnologia FBITS uma plataforma de e-commerce personalizada, integrada e escalável, o que faz dela a opção definitiva para sua loja virtual.