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A mudança de hábitos dos consumidores fez com que as empresas passassem a investir cada vez mais em tecnologias de automação. Uma mostra disso é a adoção dos chatbots em muitas lojas virtuais. E, embora essa maneira de se comunicar ainda esteja em fase de consolidação, a sua evolução já começa a ser trabalhada, principalmente, em grandes redes. Um exemplo desse avanço é o voice commerce.

Essa tecnologia é um passo além dos chatbots, já que consegue aliar a automação proporcionada por eles à praticidade do comando de voz. Com o voice commerce, os consumidores podem fazer compras por meio de aplicativos ou assistentes de voz já existentes, como o Messenger, o Google Home, a Cortana, entre outros.

Uma prova de como essa tecnologia vem se tornando realidade é a pesquisa Future of Retail 2017, que revela que 20% dos americanos já fizeram compras por meio de assistentes de voz. Um dos mais comuns no país é a Alexa, da Amazon Echo.

Quer saber um pouco mais sobre o voice commerce? Então, continue a leitura deste artigo para entender como é possível a implementação dessa tecnologia na sua loja virtual e, assim, dar ainda mais praticidade para os seus clientes. Confira!


Quais as tecnologias necessárias para a implementação do voice commerce?

À primeira vista, pode-se imaginar que desenvolver toda a tecnologia necessária para disponibilizar o voice commerce ao seu cliente seja muito caro. Mas a realidade é bem diferente.

Os diversos assistentes de voz desenvolvidos, bem como os aplicativos que permitem a gravação de áudio, fazem com que essa tecnologia já exista e esteja amplamente disseminada nos mais diferentes dispositivos.

Dessa forma, uma empresa que deseja disponibilizar a ferramenta para seus clientes apenas precisa fazer uma API de integração com alguns desses sistemas que já existem. Assim, é possível implementar essa tecnologia de uma maneira não tão cara e em um prazo relativamente curto.

Outro trabalho importante para que a estratégia tenha sucesso é adaptar o conteúdo do seu site para a busca por voz. Do mesmo modo que existem técnicas de otimização de conteúdo para os buscadores (SEO), o voice commerce também tem particularidades.

Frequentemente, essas buscas são realizadas sem que o usuário esteja visualizando a tela do smartphone ou notebook. Assim, as respostas do assistente devem indicar as principais características do produto. Por exemplo: “A ração Pedigree de 1kg está R$ 50. Você confirma a sua compra?”.

Resumindo, a implementação dessa ferramenta ocorre pela aliança de dois pontos: a integração do e-commerce com assistentes de voz existentes no mercado e a otimização do conteúdo do seu site para a busca por voz.

Quem são os potenciais clientes?

Os consumidores que mais se beneficiariam pelo voice commerce são os de compras recorrentes, mais fiéis à marca. Isso porque, para fazer uma compra totalmente automatizada, é necessário ter o cadastro prévio desses clientes, com dados como cartão de crédito e endereço de entrega.

Somente assim o ciclo seria completo, pois desde a seleção do produto por parte do usuário até a chegada da encomenda em sua casa não haveria intervenção humana.

Por exemplo, um cliente está no trânsito e se lembra que precisa comprar ração para o seu cachorro. Nesse momento, ele pode acessar a loja virtual e dar o comando: comprar ração X. A partir de então, o assistente indicaria os tamanhos disponíveis e a sucessão de comandos para a compra ser realizada.

Como otimizar a experiência do consumidor?

Com a praticidade de fazer esse tipo de compra por meio da voz, a experiência do cliente fica muito mais agradável no e-commerce. Além disso, a ferramenta favorece a compra por impulso — um consumidor que começa a sentir dor de estômago pode solicitar um remédio rapidamente, enquanto está no caminho de casa, para usá-lo assim que chegar.

Nesse sentido, todo tipo de compra em que não se precisa de muita análise e pesquisa, como produtos mais comuns, pode ter o seu ciclo facilitado. Assim, farmácias, livrarias, entre outros tipos de estabelecimentos podem se beneficiar com esse recurso.

Outro ponto é que, apesar de ser focado na compra, o voice commerce pode ser de extrema utilidade mesmo quando a ação não pode ser feita por automação — como para os novos clientes que ainda não têm o cadastro no site.

Nessa situação, é possível usar a ferramenta de outras maneiras para simplesmente melhorar a usabilidade do e-commerce. Um exemplo é a sua utilização como um mecanismo de busca. Dessa forma, o cliente pode utilizar a voz para encontrar o que precisa no seu site, em vez de ter que digitar ou passar por várias páginas de navegação.

Quais são os principais desafios e tendências?

O maior desafio para o voice commerce se tornar comum está na própria utilização dos usuários.

Apesar de estar disponível em muitos smartphones, notebooks e desktops, os consumidores ainda preferem digitar na hora de realizar uma busca e clicar ou tocar ao navegar pelos sites. Quanto mais rápido os usuários se adaptarem a essa tendência, mais a tecnologia vai se popularizar.

Outro ponto está na integração entre os diferentes assistentes de voz. Já há casos da Cortana, da Microsoft, e da Alexa, da Amazon, trabalhando em conjunto, se comunicando uma com a outra. No patamar da tecnologia de hoje, um usuário que deseja encomendar um livro na Amazon tem que necessariamente utilizar a Alexa.

A ideia com essas integrações é permitir que o cliente passe o comando para o assistente que está disponível para ele no momento e que, com isso, os robôs se comuniquem entre si para realizar a ação. Na prática: o consumidor poderia dizer para a Siri, da Apple, que deseja encomendar o livro X na Amazon e, a partir disso, ela faria a ligação com a Alexa.

A ideia, então, é que a comunicação não seja apenas usuário-máquina, mas também máquina-máquina. Quanto mais esse tipo de integração acontecer, mais conveniente será a sua utilização para as pessoas em geral.

Quando esse tipo de conversação for mais comum, será aberta uma grande janela para o crescimento do segmento de marketplace, já que, na teoria, seria possível integrar grandes sites aos assistentes virtuais, fazendo os usuários encontrarem mais facilmente esses espaços.

Como você pode ver, a implementação do voice commerce não é necessariamente cara e complexa, pois essa é uma tecnologia já existente que necessita apenas de algumas integrações. Apesar de ainda incipiente no Brasil, oferecer essa solução é mais uma maneira de dar praticidade e poder de escolha para o seu cliente e colocar a sua loja virtual um passo à frente dos concorrentes.

 

Tray Corp

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Parte do Grupo Locaweb e integrante da divisão corporativa da Tray, a Tray Corp oferece por meio da tecnologia FBITS uma plataforma de e-commerce personalizada, integrada e escalável, o que faz dela a opção definitiva para sua loja virtual.