Existe atualmente uma grande tendência de os negócios físicos migrarem para o virtual. As razões para isso são várias, desde a redução de custos com aluguel até a eliminação da restrição de localização e disponibilidade de atendimento. É sob essa perspectiva que os conceitos de e-business e e-commerce devem ser bem esclarecidos.
Diante de tal transformação, é preciso entender diversos procedimentos que devem ser feitos no ambiente online. Em outras palavras, apesar dos benefícios citados há pouco, muitas novas práticas precisam ser incorporadas, no intuito de estabelecer não só um bom relacionamento com o cliente, mas também com fornecedores e parceiros de negócio. Como será visto, o uso de ambos vai ajudá-lo a saber como vender mais pela Internet.
Continue a leitura deste artigo e entenda melhor as diferenças entre e-commerce e e-business.
O que é e-commerce?
A ideia central por trás do conceito se refere a transações comerciais online. Nesse sentido, existem várias formas de se fazer um comércio eletrônico, além de uma plataforma de e-commerce. Muitas das vezes, pode-se utilizar as redes sociais para divulgar e vender produtos. Uma outra característica importante de um e-commerce diz respeito à política de privacidade, na intenção de assegurar a confiança do consumidor e a transparência do negócio.
Outra maneira de vender online é pelo Google, que oferece a opção de um shopping virtual, além de extensões relacionadas com a comparação de preços. Esse é um recurso importante, uma vez que o cliente já está disposto a comprar e à procura da alternativa com o melhor valor. Muitas novas tendências de e-commerce surgem continuamente, exigindo atualização constante por parte do empreendedor ou da equipe responsável.
O que é e-business?
O e-business pode ser entendido como um superconjunto que engloba o e-commerce. Dentro dessa abordagem, podemos incluir diversas outras operações, além do comércio eletrônico. Quando se migra um negócio do físico para o virtual, deve-se incorporar uma série de novos procedimentos, com a finalidade de consolidar toda a rede de contatos, que vai desde o consumidor final até os parceiros, os fornecedores e os colaboradores internos.
Nesse sentido, é possível inferir que o e-business conta com uma estrutura bem mais complexa em comparação com o e-commerce. Vale ainda ressaltar que a automação e a personalização são dois aspectos primordiais de um negócio eletrônico. Isso porque o uso da tecnologia é massivo, de modo a aprimorar continuamente os processos internos e a experiência do consumidor.
Quais são as principais diferenças entre e-business e e-commerce?
Com base no fato de que um e-commerce é tido como um subconjunto do e-business, existem diversas diferenças sensíveis entre eles. Acompanhe as subseções a seguir e entenda melhor os pontos os quais ambos se diferenciam.
Atividades realizadas
Um e-business realiza um número muito maior de atividades em comparação com o e-commerce. Enquanto este lida com aspectos relacionados a transações comerciais, meios de pagamento e prazos de entrega, por exemplo, aquele trabalha com várias operações, como indicadores de desempenho dos colaboradores, o recolhimento de impostos do negócio e a gestão do empreendimento como um todo.
Em virtude do maior volume de atividades realizadas, o e-business tem por objetivo tornar o negócio robusto, escalável e duradouro dentro do ambiente virtual. Isso é essencial, uma vez que é preciso lembrar que os concorrentes muito provavelmente estão lançando mão de migrar totalmente as suas operações para o online. Logo, com o passar do tempo, ter apenas um e-commerce pode não ser o suficiente para manter o negócio no mercado.
Requisitos
Um e-commerce precisa de um website ou algum meio citado neste artigo, já o e-business requer outras ferramentas, sendo que duas delas são o CRM e o ERP. O primeiro lida com o aprimoramento contínuo da experiência dos consumidores, ou customer experience, por meio de dados relacionados aos hábitos de compra, bem como as dores e necessidades do público, por exemplo.
Já o ERP é uma plataforma responsável pela gestão do negócio online. Nela, diversos aspectos podem ser gerenciados, como a parte tributária, financeira e contábil. Por meio dos chamados módulos, é possível personalizar e ajustar o software às necessidades do empreendimento online. Vale ainda ressaltar sobre a automação de rotinas, fazendo com que os colaboradores tenham mais tempo para se dedicar às atividades de cunho estratégico do e-business.
Rede utilizada
Para que um e-commerce funcione, basta ter uma conexão com a Internet. Entretanto, no tocante a um e-business, é preciso lançar mão de uma extranet e uma intranet. Na hora de se comunicar com fornecedores e parceiros, por exemplo, é fundamental que isso seja feito sob uma configuração que isole as informações trocadas da rede convencional.
Dessa forma, o risco de extravio de dados se reduz bastante, bem como a velocidade da Internet é maior. Em relação à intranet, a comunicação é efetuada dentro da empresa, de modo a promover um maior intercâmbio de informações entre todos os colaboradores, independentemente do departamento.
Abordagem
Um e-commerce é conhecido pela sua abordagem extrovertida, uma vez que lida diretamente com o cliente no momento de oferecer produtos e serviços. Já o e-business é conhecido por ser ambivert, ou seja, lida com o público, mas também com diversas outras operações consideradas extrovertidas, ou que não são visíveis ao consumidor.
Como esses conceitos se relacionam?
Para um negócio ser sustentável, é preciso estar ciente de que isso vai muito além de um bom produto ou serviço. Nos dias de hoje, o consumidor procura muito mais do que comprar algo, ele quer na realidade sanar as suas dores. Nesse sentido, quanto mais personalizado e ágil for o atendimento, maiores as chances de conquistar e fidelizar aquele cliente. O e-business é justamente isso, prover uma base de sustentação para um e-commerce.
Diante da tendência de os negócios físicos migrarem para o virtual, é preciso incorporar bem os conceitos de e-business e e-commerce. Como foi possível acompanhar, o segundo faz parte do primeiro, sendo um reflexo de todas as operações que foram realizadas, muitas delas abstraídas do grande público. Conforme um negócio cresce, passa a ser maior a necessidade de otimizar diversas operações, como a logística e o relacionamento com o cliente.