Quem investe em e-commerce definitivamente não pode ignorar o fenômeno dos marketplaces. Grandes varejistas entraram no jogo, possibilitando que lojistas de médio e grande portes anunciem e comercializem produtos e serviços em sites com um volume enorme de visitas — como Americanas, Magazine Luiza e Pontofrio.
O detalhe é que, embora as oportunidades de vendas cresçam, é preciso estar preparado para enfrentar a pesada concorrência com estratégias e ferramentas adequadas para, assim, se destacar no marketplace escolhido. No post de hoje, vamos mostrar tudo que você precisa saber para brilhar. Confira!
1. Escolha o marketplace certo
Especialmente porque existem diversos marketplaces entre os quais escolher, esse momento de decisão é crucial. Lembre-se de que esse passo inicial é decisivo para o sucesso da parceria. O ideal é optar por um centro de compra que seja realmente alinhado com o tipo de produto ou serviço que você oferece, já que os usuários recorrem aos marketplaces para encontrar fornecedores confiáveis, capazes de oferecer soluções diferenciadas. Você pode escolher um marketplace amplo, como um desses grandes varejistas que oferecem desde eletrônicos até roupas.
O importante nesse caso é fazer um cadastro adequado para que sua loja seja exibida nos menus certos. A outra opção é apostar em um marketplace de nicho, ambiente que reúne empresas oferecendo produtos e serviços similares ao seu a fim de atrair um público que já sabe exatamente o que quer. Seja qual for sua escolha, uma verdade se mantém: as chances de conseguir conversões mais rapidamente aumentam desde que sua loja consiga de fato se destacar.
2. Capriche nas fotos
No universo do comércio virtual, não há como negligenciar o cuidado com a imagem dos produtos. Afinal, assim como em uma vitrine tradicional, as fotos em um marketplace são o principal foco da atenção dos visitantes. Por isso, devem ser claras e evidenciar as qualidades dos produtos.
Também é uma boa estratégia criar vídeos que mostrem o funcionamento de determinada mercadoria e suas características principais. Use as fotos para mostrar as diferentes versões de um item, como variações de tamanhos e cores. O importante é que o cliente saiba exatamente o que está comprando, evitando assim que suas dúvidas se transformem em impeditivo para a conclusão da transação.
3. Elabore descrições relevantes
Logo após visualizar seu produto, o usuário vai querer saber mais sobre ele. É nessa hora que entra o trabalho da descrição, que deve ser muito bem pensada, já que sua mercadoria está ali, lado a lado com as ofertas dos concorrentes. O ideal é que a descrição do produto seja completa, começando pelas características mais básicas, como dimensões e peso, mas indo além.
Faça uma lista rápida dos principais diferenciais da sua oferta, mostrando que o produto tem qualidades únicas para atender às reais demandas dos compradores. Esclareça ainda outras informações importantes, como o modo de cálculo do frete, o tempo da entrega e a política de trocas. A descrição deve ainda trazer informações que transmitam confiança aos compradores. Você pode explicar o modo de pagamento usado e mostrar que ferramentas antifraudes sua loja e o marketplace possuem para evitar desvios de dados.
4. Mantenha sua identidade
Fica bem complicado se destacar no marketplace se seu espaço for igual ao do seu concorrente. Pense bem: se isso acontece, o visitante pode simplesmente não conseguir diferenciar a loja que está acionando, o que pode prejudicar esforços estratégicos do seu negócio — especialmente em relação à atração para seu próprio e-commerce e à fidelização de leads.
A boa notícia é que os marketplaces costumam disponibilizar meios para fazer com que os anúncios das lojas agregadas tenham identidades visuais únicas. Isso pode ser feito com a colocação do logo da marca junto aos anúncios, fazendo mudanças na paleta de cores ou mesmo alterando a fonte. Use os recursos de personalização oferecidos pelo marketplace para criar anúncios harmônicos com a identidade visual da loja, garantindo reconhecimento rápido dos visitantes.
Em geral, os centros de compras também oferecem uma página específica para a apresentação de cada loja. Aproveite esse espaço para reforçar as características visuais e de atendimento da sua empresa, além de disponibilizar links para sua própria loja e páginas nas redes sociais. Ali também devem estar avaliações feitas por clientes anteriores, de modo a atestar a confiabilidade do vendedor.
5. Integre diferentes frentes de venda
Tudo bem que se destacar no marketplace é ótimo, mas não precisa ser sua única alternativa de venda. Afinal, o espaço pode ser usado como um complemento a seu e-commerce próprio. Nesse caso, é preciso cuidar para que as frentes de venda sejam harmônicas, evitando assim qualquer tipo de dor de cabeça.
Assim, é possível usufruir as vantagens oferecidas por esse canal de vendas sem que o seu faturamento seja totalmente dependente do marketplace.
Seu estoque, por exemplo, precisa dar conta tanto das vendas no e-commerce próprio quanto dos pedidos feitos via marketplace. Se você não contar com a ajuda de ferramentas de controle integradas, pode acabar oferecendo produtos no centro de compras que estão em falta, já que foram comercializados na sua loja própria.
A integração de frentes também pede um cuidado especial no que se refere à precificação. Alguns lojistas fazem a opção de ter preços um pouco mais elevados no e-commerce para compensar as taxas cobradas pelo administrador. Por outro lado, realizar promoções no marketplace pode ser mais efetivo que na sua loja própria, já que o número de visualizações por lá tende a ser maior.
Para não enfrentar problemas nesse processo, dê uma conferida no preço médio praticado por seus concorrentes e companheiros de marketplace a fim de não perder o parâmetro do mercado. Com uma ferramenta de precificação dinâmica, é possível realizar essa tarefa de forma automática, já definindo tetos e pisos de preços a serem aplicados tanto no marketplace quanto no e-commerce próprio.
6. Cuide do atendimento
Entenda desde já: o marketplace não pode ser uma desculpa para a loja não manter canais abertos de comunicação para visitantes e compradores. É comum, aliás, que os centros de compra tenham um recursos específico para isso, como uma ferramenta de chat integrada. Use essa ferramenta sem pudor, afinal, deixar um cliente aguardando por muito tempo é o caminho mais rápido para perder a venda.
Também disponibilize um e-mail para contatos na sua página no marketplace e invista em demais canais de comunicação que podem ser acessados via internet, como perfis em redes sociais e mensageiros no seu próprio site. Lembre-se de que essas pontes de comunicação não são úteis apenas para resolver problemas no pós-venda, mas também para esclarecer dúvidas de potenciais compradores e gerar engajamento tanto nas suas páginas no marketplace quanto nas redes sociais.