Os marketplaces já são uma realidade no universo e-commerce. E não tem como negar: o sucesso de grandes organizações, como Amazon ou Alibaba, comprovam sua eficiência. A propósito, não é para menos! Ali, em um único ambiente, os internautas conseguem encontrar vários produtos do seu interesse, facilitando, por exemplo, a pesquisa de preços.
O formato vem se aprimorando de tal modo que, além dos grandes marketplaces, hoje já é possível encontrar sites voltados para mercados bastante específicos. Neste post, vamos mostrar como o marketplace de nicho funciona e que
Antes de mais nada, vale a pena relembrar o que é e como funciona um marketplace. Em linhas gerais, podemos dizer que se trata de um espaço virtual que congrega diferentes lojistas em um único domínio. No Brasil, o exemplo mais evidente é o Mercado Livre. Qualquer pessoa pode usar o site para anunciar seus produtos, bem como muitas lojas aproveitam o espaço para atingir um público mais amplo.
O detalhe é que a profusão de players pode fazer com que sua loja simplesmente se perca no meio da multidão. Por essas e outras, os marketplaces de nicho vêm ganhando cada vez mais força no mercado.
Estamos falando de marketplaces específicos de um determinado setor, seja porque oferecem produtos ou serviços limitados, porque disponibilizam condições de pagamentos especiais ou por estarem voltados para um público determinado.
Os marketplaces de nicho funcionam com bases bastante similares aos tradicionais: o lojista usa o espaço em troca de um valor de comissão. Assim, a cada transação realizada via marketplace, parte é retida pela administradora, responsável por cuidar de processos técnicos — como a manutenção de servidores, a atualização da plataforma e a disponibilização de novos recursos para lojistas e clientes.
As razões por que investir em um segmento de marketplace
1. Visibilidade
A princípio, pode parecer um contrassenso usar um intermediador entre sua loja e seus clientes, não acha? Mas, na prática, não é bem por aí. O marketplace de nicho traz diferenciais competitivos que tornam essa relação muito vantajosa.
O primeiro diferencial que vamos citar é o aumento da visibilidade dos produtos. Afinal, os marketplaces de nicho congregam vários especialistas em determinado setor, o que, por si só, já eleva o nível de autoridade do ambiente em relação às soluções convencionais. Se o cliente procura experts em vinhos confiáveis, saberá que pode encontrá-los em um marketplace voltado para enólogos.
Essa concentração de especialistas em um único ponto também é uma vantagem para o ranqueamento de buscadores, como o Google. Com o apoio de técnicas de Search Engine Optimization (SEO), é possível melhorar o tráfego orgânico das lojas no marketplace, atraindo mais visitantes com custos controlados.
2. Custos
Colocar sua loja em um marketplace é uma maneira de diminuir os custos com a montagem de infraestruturas técnica e operacional. Pense bem: embora existam gastos com a comissão do administrador, ele fica responsável por lidar com investimentos diretos, como a compra ou o aluguel de servidores, a contratação de uma equipe de TI para manutenção dos sistemas e até mesmo o investimento direto em campanhas de marketing.
Os custos, portanto, são diluídos e divididos entre todos os lojistas virtuais, tendo impactos bem menores no orçamento de cada um deles quando comparado a voos solos. E é claro que, diminuindo custos, abre-se a porta para o aumento da lucratividade. Entenda: via de regra, lojas em marketplaces são mais rentáveis que e-commerces próprios.
3. Diferenciação
Pode-se dizer que, em um marketplace, você faz uma espécie de aliança com seus concorrentes: todos arcam com um pouco do custo e ajudam a atrair um bom volume de visitantes. Nesse cenário, porém, alguns lojistas podem ficar inseguros. Afinal, estarão em um mesmo ambiente com empresas que podem tirar alguns de seus clientes.
Mas o fato é que, mesmo em um nicho bastante específico, há bastante espaço para a diferenciação, seja em detalhes dos produtos, nas formas de pagamento ou mesmo no atendimento. O segredo, portanto, é ter diferenciais que garantam o destaque do negócio mesmo em meio à lojistas parecidos. Assim, você não só mantém o público já fidelizado como tem a chance de atrair compradores que, a princípio, estariam interessados nas mercadorias de terceiros.
4. Força
Não é segredo para ninguém que o mercado online (em especial o varejista) tem concorrentes de peso. Superar grandes organizações, como as Casas Bahia ou mesmo a Amazon, exige estratégias elaboradas e alta especialização. Aí entra o marketplace de nicho, local diferenciado para garantir a sobrevivência da sua empresa em um mercado tão competitivo.
Afinal de contas, os consumidores sabem que ali se concentram atores do mercado que, além de serem capazes de oferecer produtos de qualidade, podem mostrar um nível muito maior de especialização e personalização de produtos. Esse é, portanto, o local onde clientes vão para comprar produtos que não estão disponíveis em grandes redes, muitas vezes estando dispostos até a pagar um pouco mais para encontrar a solução perfeita para suas demandas.
Mas atenção: você também pode usar um grande player como aliado. Muita gente não sabe, mas algumas redes, como a Magazine Luiza, permitem a entrada de outros fornecedores em sua plataforma. Assim, você consegue estar presente em um ambiente com um enorme volume de visitas e vendas sem precisar investir pesado em marketing.
5. Integração
É claro que sua loja online pode sobreviver exclusivamente em um marketplace. No entanto, não é preciso abrir mão do seu próprio e-commerce! Lembre-se: no seu endereço próprio, você não tem que arcar com gastos de intermediadores e o nível de personalização é muito maior, sem contar que a loja própria ainda agrega valores importantes, como autoridade e confiabilidade.
Pode ser uma boa estratégia, assim, ter um e-commerce integrado aos marketplaces. Nesse contexto, o varejista escolhe quais produtos estarão nos centros de compra e quais serão exclusivos do próprio site. Isso é importante porque, com essa tática, é possível atrair parte do alto tráfego de um marketplace para sua própria loja.
Só não se esqueça que esse tipo de método precisa ser apoiado em ferramentas de qualidade. O ideal é que se tenha uma plataforma de e-commerce que permita esse tipo de integração, ajudando a gerir, por exemplo, a movimentação do estoque que atende a ambas as frentes de vendas.