Com uma estratégia e um público bem-definido, é possível obter excelentes resultados com o tráfego pago. Essa maneira de atrair e obter clientes para o e-commerce não requer altos investimentos, o que pode contribuir para elevar os lucros, que podem inclusive ser reinvestidos em formas de atrair cada vez mais pessoas para a loja virtual.
Vale salientar que o tráfego pago não anula as estratégias de atração orgânicas. É preciso adotar as duas abordagens, principalmente porque elas contribuem na jornada de compra do cliente, por meio de conteúdos informativos e iscas digitais, por exemplo. Continue a leitura do nosso artigo e entenda melhor como fazer um bom tráfego pago para o e-commerce.
O que é tráfego pago e quais os seus tipos?
Podemos definir o tráfego pago como o volume de visitantes a uma loja virtual, que seja proveniente de anúncios publicados em redes sociais, motores de busca e diversas outras plataformas de mídia. Existem várias maneiras de criar um anúncio e veicular na rede, sendo que, além da proposta em si ser atraente ao público, é preciso uma estratégia bem-definida, de modo que os investimentos tragam os melhores retornos possíveis. Os principais tipos de tráfego pago são:
- banner ou display: são imagens que, quando clicada, levam o visitante até um site ou loja virtual;
- anúncios nativos: costumam ser divulgados em sites de notícias, estando localizados ao final de um conteúdo;
- mídias sociais: plataformas como o Facebook e o Instagram permitem a veiculação de anúncios com um custo bastante reduzido;
- vídeos: esse tipo de tráfego pago é bastante visto em plataformas como o YouTube. Podem ser vistos tanto antes de um conteúdo da plataforma como durante ele;
- aplicativos e mobile: com mais pessoas comprando na Internet por dispositivos móveis, esse tipo de tráfego pago tem crescido bastante, além de ser uma abordagem bastante eficiente.
Como fazer um bom tráfego pago para o e-commerce?
Como foi falado, é primordial ter uma estratégia bem-definida antes de publicar anúncios no Google e nas redes sociais. Além disso, é preciso considerar outros fatores que ajudarão o seu negócio a atrair os clientes certos e, dessa forma, trazer mais receita para a loja virtual e com recorrência. Confira nas subseções a seguir algumas dicas que ajudarão a fazer um bom tráfego pago para o e-commerce.
Faça a segmentação
Plataformas de anúncios como o Google Ads permitem segmentar bastante o público que no futuro vai visitar e comprar no e-commerce. Essa configuração deve ser feita para evitar que a loja virtual seja visitada por pessoas não interessadas no tipo de produto que ela vende, ou que ainda não estejam preparadas ainda para fechar negócio, por não considerar que tem uma determinada dor o que tal produto pode solucionar.
Defina um orçamento
Estipular um orçamento para o tráfego pago da loja virtual será um importante norte para saber se os anúncios estão ou não trazendo o retorno esperado. Via de regra, o investimento inicial não é muito alto, mas, se isso for feito sem um objetivo definido, haverá o risco de o lojista se perder ao longo do caminho, por não saber ao certo o quanto está aplicando em anúncios.
Acompanhe as métricas
Existem várias métricas do Google Ads que apontam se a estratégia de tráfego pago está sendo bem-sucedida ou não. Entre elas, podemos citar:
- CPC (Custo Por Clique): o valor pago pelo lojista será proporcional à quantidade de vezes que as pessoas clicarem no anúncio;
- CPL (Custo Por Lead): aponta o quanto se gasta para trazer um lead para a loja virtual, com chances reais de se tornar um cliente;
- custo por conversão: é o valor gasto para que uma pessoa visite a loja virtual e realiza uma compra;
- CPM (Custo Por Mil impressões): faz com que uma marca ganhe maior visibilidade em sites e redes sociais. É recomendada para quem está começando a trabalhar com tráfego pago;
- taxa de rejeição: mostra a quantidade de pessoas que visitou a loja virtual, mas saiu sem comprar nenhum produto. Dependendo da segmentação, é possível reduzir esse percentual.
Analise seus dados
Uma loja virtual, por mais que esteja em fase inicial de operação, já produz uma quantidade considerável de dados diariamente. Se essas informações passarem despercebidas pelo lojista, muito provavelmente ele perderá a chance de identificar várias oportunidades e obter insights valiosos. Nesse sentido, é preciso estar atento, por exemplo, ao número de visitas à loja online oriundas tanto de tráfego pago quanto de orgânico.
Dessa forma, ficará muito mais fácil saber qual das duas estratégias têm dado os melhores resultados. Também é importante saber onde os potenciais clientes do e-commerce estão, se no Google ou nas redes sociais, por exemplo. Em outras palavras, a análise de dados fará não só com que o lojista trace a melhor estratégia, como consiga direcioná-la para onde está o seu público.
Outras dicas
Para que um anúncio induza alguém a clicar e visitar a loja virtual, é preciso também que ele seja claro e objetivo. Esses dois fatores são fundamentais, pois, se forem bem trabalhados, farão com que o público enxergue não só um produto de qualidade, mas também com alto valor agregado.
Trabalhar o remarketing também é de grande importância, no sentido de fazer com que aquele potencial cliente visite novamente a loja virtual e feche uma compra. Por fim, o neuromarketing também pode ser bastante explorado, visto que tem por objetivo identificar dores e necessidades do público com o uso de gatilhos mentais.
Quando se tem boa estratégia, um orçamento bem-definido e um anúncio que seja veiculado onde o cliente está, as chances de obter êxito são muito grandes. Já de início, uma das vantagens do tráfego pago para o e-commerce é a facilidade de criar e publicar.
Além disso, o baixo investimento inicial e a capacidade de aumentar rapidamente as visualizações dos anúncios faz com que as chances de aumentar as vendas cresçam consideravelmente. Vale também reforçar a importância de usar estratégias de marketing de conteúdo na hora de conduzir a jornada de compra do consumidor, em conjunto com o tráfego pago.